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O colegiado de Saneamento Básico da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) promoveu, na última semana, uma reunião que apresentou o diagnóstico de qualidade da água dos rios da Foz do Itajaí, fazendo um alerta sobre as características da região. Além disso, a reunião também apresentou o livro “Direito Ecológico: qualidade da água para lazer e manutenção do equilíbrio ecossistêmico de Bombinhas (SC”, obra escrita pelos pesquisadores Luiza Sens Weise e Nicolau Cardoso Neto.

Durante o debate sobre a qualidade da água, os doutores em engenharia ambiental, Rubia Girardi e Gustavo Piazza, abordaram temas como poluição, complexidade dos contaminantes e parâmetros utilizados para a análise da água. Conforme eles explicam, atualmente o Estado de Santa Catarina possui o QUALIAGUA, com três pontos de monitoramento na AMFRI.

“Municípios interessados precisam unir esforços para estabelecer pontos de monitoramento e se encarregar de direcionar financiamento para coletas independentes e contínuas, ou seja, manter o monitoramento”, afirmam. Eles reforçaram, ainda, a importância do saneamento básica – como a falta de esgotamento sanitário – nos municípios. O problema acarreta uma série de situações, como a má qualidade e mal cheiro, riscos à saúde pública; aumento de custos no tratamento da água; uma imagem negativa para o turista; etc.

Já em relação à apresentação do livro, a pesquisadora Luiza falou sobre seu estudo de balneabilidade em Bombinhas e levantou questões sobre qualidade da água do mar e temporada de verão, por exemplo. Entre os resultados da pesquisa, ela aponta que a falta de esgotamento sanitário constitui o principal fator de influência negativo na qualidade das águas da cidade.

Problema esse que já vem sendo resolvido, conforme a presidente da Aegea de Santa Catarina, das empresas Águas de Bombinhas, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas de São Francisco do Sul. Conforme Reginalva Mureb, que também atua como presidente do Colegiado de Saneamento, a Águas de Bombinhas está investindo mais de R$180 milhões no novo sistema de esgotamento da cidade, as obras de instalação seguem em ritmo acelerado.

“É muito importante unirmos o conhecimento da academia com as ações que vem sendo implementadas no campo. Isso comprova, mais uma vez, como os investimentos em esgotamento sanitário são fundamentais em qualquer município. Estamos muito envolvidos com o trabalho que vem sendo desenvolvido em Bombinhas e motivados para que sirva de inspiração para outras cidades”, completa ela.

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